Paraná reforça segurança pública com maior ampliação da frota aérea da história
O Governo do Paraná entregou nesta terça-feira (16) cinco novos helicópteros para a segurança pública, no maior reforço aéreo já realizado pelo Estado. O investimento foi de R$ 49,3 milhões, elevando a frota da Secretaria da Segurança Pública de 15 para 20 aeronaves — um crescimento de 33%.
As novas aeronaves serão usadas em operações contra o tráfico de drogas, combate ao crime organizado, resgates de alta complexidade e transporte de vítimas de acidentes graves. Do total, três vão reforçar o Projeto Falcão da Polícia Militar, uma foi destinada à Polícia Civil e outra ao Corpo de Bombeiros.
“Esses helicópteros ampliam a eficiência das equipes, integram os órgãos de segurança e permitem respostas rápidas em situações críticas”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, destacando que as entregas fazem parte de um pacote de R$ 116 milhões em investimentos voltados para novas tecnologias.
Projeto Falcão ganha força
Com os três novos helicópteros Robinson R66, o Projeto Falcão passa de duas para cinco aeronaves. Além das bases já instaladas em Curitiba e Cascavel, o programa terá atuação fixa nas regiões norte e noroeste do Paraná.
Em apenas dois anos de operação, o Projeto Falcão já causou mais de R$ 90 milhões em prejuízos ao tráfico de drogas, com a apreensão de 4,5 toneladas de entorpecentes.
Tecnologia de ponta nas aeronaves
Os helicópteros chegam equipados com:
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câmeras de visão noturna;
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sistema imageador com câmeras infravermelhas em HD;
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zoom óptico de até 15 km;
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marcador laser e sobreposição de imagem;
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mapeamento de área e gerenciamento de missões;
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farol de busca, alto-falante externo e rádio digital;
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transmissão em tempo real das imagens para o comando de missão.
De acordo com o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a frota modernizada garante mais agilidade e integração. “Cada operação aérea será mais eficiente, oferecendo apoio estratégico em solo e ampliando a capacidade de atendimento em situações críticas ou remotas”, ressaltou.












